19/05/2018

Uma nova versão atualizada foi editada por uma nova editora CUCA FRESCA, o lançamento aconteceu no dia 16 de maio de 2018.

10/05/2012

Eu, tu, eles... Todos nós ouvimos e contamos histórias! Cartas entre Marias também esteve em Dois Irmãos do Tocantins.

As viagens não param... e comigo, o livro CARTAS ENTRE MARIAS vai chegando em recantos distantes desse país. Desta vez, foi numa escola do campo, dentro de um assentamento rural tocantinense, que reunimos 35 crianças de 6 a 14 anos, e cerca de 15 adultos, entre pais, mães e educadoras.

A dinâmica foi mostrar cada figura e estabelecer uma narrativa a partir dela – e assim muitas histórias foram se entrecruzando, envolvendo minhas viagens pelo Projeto de Consultoria que estou desenvolvendo para o MEC através da UNESCO (leia sobre ele no Repensando Escolas); as histórias das personagens do livro; características da Guiné-Bissau e, sobretudo, as experiências peculiares daquelas crianças ali presentes que, animadamente, falavam e perguntavam.
O momento de desenhar/escrever proposto em seguida também envolveu a tod@s! =)

No caso de Dois Irmãos do Tocantins, optei por doar o livro ao município, nas mãos de Marisa da Glória, coordenadora do Programa Escola Ativa. Assim ele pode melhor circular pelas 9 escolas rurais da região.

07/05/2012

“Afinal, qual é o segredo?” – Cartas entre Marias em Petrolândia, PE

Ainda no meu périplo Brasil afora (leia mais sobre isso em Repensando Escolas), nos dias 23 e 24 de abril fui propor uma atividade para as crianças das 3 turmas de 4º ano da EM José Araújo da Silva, em Petrolândia, no sertão pernambucano, às margens do Velho Chico.
Como sempre, cada turma reagiu de uma forma diferente à proposta. Se em uma delas a narrativa foi permanentemente interrompida por um animado e envolvido grupo de meninos, meninas e professora (!), todos ávidos por partilhar suas próprias experiências a partir de associações de ideias com o que eu estava lendo/ contando, em outra turma, o que intrigou mais foi o “segredo”.
Eu havia lido as duas primeiras cartas e é justamente na segunda delas que a personagem Cris menciona à Naná o “segredo”, prometendo comentar sobre ele mais adiante. Pronto! “Afinal, qual é o segredo?” – indagou-me uma menina, fitando-me séria, diretamente nos olhos. “Você deve ler o livro todo com calma para descobrir”, respondi eu, tranquilizando-a de que aquele exemplar ficaria de presente para a escola e ela poderia acessá-lo.
Na medida em que acabavam de fazer as cartas, sentaram-se em volta do livro em busca da resposta – afinal, qual seria o segredo?!
Segredos estão sempre no final. Pula logo para a última página!” – sugeriu um mais afoito. Mas não estava.
Ah! Eu vi que ela fechou o livro bem na página que tinha o segredo para poder esconder da gente...” – arriscou outra.
E, juntos, passavam página por página, lentamente, na tentativa de ela reconhecer a imagem que eu supostamente escondera.
Achamos!!” – gritaram animados! “É a mulher de peito de fora!!!”. Diante de minha negação, continuavam tentando adivinhar. Por mais que eu sugerisse que lessem com calma o texto, o desejo de desvendar o segredo como piratas atrás do mapa do tesouro parecia bem mais forte. É também verdade que as lindas imagens do livro são muito convidativas, colaborando com o método criado por eles para decifrar o enigma.
Já me despedia da turma quando um dos meninos me chama e pergunta: “Por que ele está escrito entre aspas aqui?!”
É... Como canta Bia Bedran: “A vida tem segredos, que segredos têm a vida? Vou lhe contar um segredo – vem cá!”. =))

03/05/2012

Espreitando a história pela frestinha da porta: a narração do CARTAS em Lajeado, RS

Ainda por conta da consultoria que estou prestando ao MEC através da UNESCO (saiba mais em Repensando Escolas), fui visitar dias 16 e 17 de abril a rede pública municipal de Lajeado, no RS – município eleito entre os demais da região sul.
O planejado era contar parte do livro CARTAS ENTRE MARIAS para as turmas de 4º ano da Escola Municipal Guido Arnold Lermen,

... e propor que as crianças escrevessem cartas – fossem estas dirigidas às autoras, às personagens, ou ainda para qualquer pessoa que desejassem.

A sala era ampla e uma de suas paredes era totalmente ocupada por um grande portal separando o espaço de outra sala.
Enquanto eu desenvolvia a proposta com a turma da manhã, vários rostos se espremiam e diversos olhos me espreitavam através das frestinhas do portal divisório...
Quem eram? Meninos e meninas do 5º ano, que cotidianamente costumam trabalhar juntos com as crianças do 4º ano. Claro que esta questão foi resolvida no turno da tarde: abre-te Sésamo! E com o portal aberto, as duas salas se constituíram em um grande salão, e meninos e meninas do 4º e 5º anos ouviram, participaram e em seguida produziram suas cartas!





A animação foi tanta que até professoras e equipe pedagógica também escreveram cartas... =)
É... fiquei devendo essa ao 5º ano da manhã... Quem sabe seja um bom motivo para voltar à Lajeado?